quarta-feira, 13 de abril de 2011

Príncipe encantado não me encanta! ;-/

Eu namorava há 2 anos, um rapaz tido como bom partido: educado, romântico, advogado em plena ascensão profissional, ou seja, bem financeiramente e cheio de planos para o nosso futuro. Era um namoro tranquilo, sem discussões e surpresas, do tipo rotineiro.
Eu gostava dele, admirava a postura séria e responsável, mas faltava algo mais.

Eu nunca fui muito romântica, nunca gostei de flores em buquê, bombons me enjoam, jantares em restaurantes caros exigem o uso de saltos que deixam meus pés em chamas, anéis e retenção de líquidos não combinam, reunião com amigos que conversam só sobre legislações nos faz dormir de olhos abertos e uma DR com um advogado prolixo, eu não merecia

Diante dessas questões, eu comecei a me sentir errada para o homem certo.
Ele era o homem dos sonhos de muitas mulheres, mas se tornou insuportável pra mim, pois eu me sentia uma ogra perto dele e, diante de tudo isso, dei fim ao relacionamento.

Passados uns meses, tive que ir a um lugar que eu não conhecia à trabalho e, estando lá, me encontrei perdida, sem a menor noção de onde estava e pra onde deveria ir.
Tive que buscar informação, mas de fonte segura.
Esperei que passasse uma viatura policial ou um guarda municipal, bombeiro, exército e etc.
Qualquer pessoa que pudesse informar como sair dali.
Depois de uns 30 minutos de espera, apareceu como por milagre, um carro dos correios!

Quem melhor pra dar informação que um funcionário dos correios?
Joguei-me em frente ao carro que teve que frear para não me atingir.

O motorista parou, colocou a cabeça pra fora e gritou:
“A senhora quer se matar ou só atrapalhar meu serviço?”

Quando vi a cara daquele motorista, por um momento eu esqueci que estava perdida e porque me joguei em frente ao carro dele, recuperada da emoção pedi ajuda.

O rapaz não foi muito sorridente, mas foi solícito ao “mandar” entrar no carro dele para me levar até um ponto onde eu pegaria uma condução que levaria ao meu destino.
Ele explicou tudo mais de 3 vezes, não satisfeito disse:
“Leva meu número de celular porque eu tô sentindo que você vai se perder de novo.” e me perdi mesmo, não no endereço, mas nos olhos castanhos dele e na forma bruta/delicada que ele me tratou.

Cheguei em casa sem conseguir esquecer aquele motorista e resolvi ligar, a forma que ele atendeu me deixou arrepiada da cabeça aos pés: “fala aê!”
Agradeci pela ajuda e ele se dispôs a me ajudar sempre que fosse necessário
“Quando precisar, dá um toque” e desligamos.

No dia seguinte, fiquei pensando em um motivo para ligar novamente…. então meu celular toca, era ele:
“Tá afim de se perder de novo?” mal sabia ele que eu já estava perdida…

Fomos ao cinema, me trouxe em casa e se despediu de mim com um beijo na testa e uma caretinha maldosa.

Na sexta-feira seguinte, buzinou em frente a minha casa e fomos tomar água de coco em frente à praia e num dado momento, sem cerimônia, agarrou pela minha cintura e deu um beijo que me deixou hipnotizada, lembro que ele falou algumas coisas depois do beijo, mas até hoje não sei o que foi…

Demos início a um relacionamento perfeito, como eu esperava: no lugar dos restaurantes finos, peixe frito na praia, no lugar dos aneis, bombons e flores, ganho agora um celular ou outro tipo de invenção tecnológica e, para resolver os problemas da relação, nada mais de longas DRs e sim, sexo e sexo da melhor qualidade!

Ah, ganhei um anel que ele chama de “bambolê de otário”.

Resumindo minha história:
Eu tive que me perder para encontrar o ogro da minha vida!

(Autora Desconhecida) 

Carta do Ex para a Ex.

Querida,

Escrevo para dizer que vou te deixar. Fui bom marido por 7 anos. Porém, as duas últimas semanas foram um inferno! O seu chefe me chamou para dizer que você tinha pedido demissão e isto foi a gota d'água.


Na semana passada, você nem notou que não assisti ao futebol. Te levei na churrascaria que mais gosta e você não quis comer nada! Outro dia chegou em casa, nem comeu e foi dormir depois da novela. Não diz que me ama. Nunca mais fizemos sexo. Portanto, ou está me enganando ou não me ama mais.

PS. Se quiser me encontrar, desista! Eu e a Júlia, aquela sua “melhor amiga” da academia, vamos viajar para nordeste e vamos nos casar!

Ass: Seu Ex-marido.



Resposta da Ex-Esposa:



Querido Ex-marido,


Nada me fez mais feliz do que ler sua carta. É verdade, ficamos casados por 7 anos, mas dizer que você foi um bom marido é exagero!


Vejo a novela para não lhe ouvir resmungar a toda hora. Reparei que não assistiu futebol, mas com certeza, foi porque seu time tinha perdido e você estava de mau humor. A churrascaria deve ser a preferida da minha amiga Júlia, pois não como carne há dois anos. Fui dormir porque vi que a sua cueca estava manchada de batom. (Rezei para que a empregada não visse).


Mas, com tudo isto, ainda o amava e senti que poderíamos resolver os nossos problemas. Assim, quando descobri que eu tinha ganhado na loteria deixei o meu emprego e, de surpresa, comprei dois bilhetes de avião para o Taiti. Mas quando cheguei em casa, você já tinha ido embora... Fazer o quê? Tudo acontece por alguma razão. Espero que você tenha a vida que sempre sonhou. O meu advogado me disse que devido a carta que você escreveu, não terá direito a nada. Portanto, se cuida!

PS. Não sei se lhe disse, mas a Júlia, minha 'melhor amiga', está grávida do
Jorginho, nosso 'personal' lá da Academia. Espero que isto não seja um
problema entre vocês...


Ass: Sua Ex-esposa, Milionária, Gostosa e Solteira

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Último Discurso de Charlie Chaplin no filme "O grande ditador".

Desculpe!
Não é esse o meu ofício. 
Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. 
Gostaria de ajudar - se possível - 
judeus, o gentio ... negros ... brancos.


Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. 
Os seres humanos são assim. 
Desejamos viver para a felicidade do próximo - 
não para o seu infortúnio. 
Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? 
Neste mundo há espaço para todos. 
A terra, que é boa e rica, 
pode prover todas as nossas necessidades.


O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. 
A cobiça envenenou a alma do homem ...
 levantou no mundo as muralhas do ódio ... 
e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. 
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. 
A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. 
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. 
Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. 
Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
 Sem essas duas virtudes, 
a vida será de violência e tudo será perdido.


A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal ... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas ... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. 
Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. 
Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. 
E assim, enquanto morrem os homens, 
a liberdade nunca perecerá.


Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar ... os que não se fazem amar e os inumanos.


Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade! 
No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós! 
Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas. 
O poder de criar felicidade! 
Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela ... 
de fazê-la uma aventura maravilhosa. 
Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo ... 
um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, 
que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.


É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. 
Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.


Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. 
Ergue os olhos, Hannah!

Meu jeito de ser.


Tenho várias mulheres em mim. Não sei bem como explicar esse fenômeno, mas o quê acontece é exatamente isso: sou várias numa só. É meio estranho e difícil de lidar com todas elas. O pior de tudo, é que cada uma é diferente da outra e isso me deixa louca. Em relação às outras pessoas, me deixa em saia justa pelo fato de fazer confusão no que diz respeito a minha personalidade pondo em duvida a minha índole e caráter, pois me comporto diferente a depender da circunstância a qual estou envolvida, isso me faz ser vista, por algumas pessoas, como falsa, sonsa, dissimulada, multifacetada, ou como dizem uma “mulher de fases”, “de lua”, enfim. Seria bem mais fácil se eu fosse apenas uma mulher e seguisse o padrão concordando com o estilo dessa mulher; Se despojada, em tudo fosse despojada; se recatada, que fizesse jus a minha timidez; se patricinha, que assim me comportasse em todos os lugares. Mas para o meu desespero não consigo ser uma destas mulheres apenas, sou todas elas e outras mais.
Sou recatada, não gosto de multidão, não sou chegada à baladas, sou tímida, pudica. Sou despojada, gosto de aventuras, de correr riscos, acho que isso põe um tempero à vida. Sou patricinha, gosto de combinar as cores das roupas e acessórios que uso, adoro me emperiquitar. Sou intelectual, amo ler, estar informada e sintonizada com o mundo. Sou psiriqueira, adoro sambar, quebrar tudo descer até o chão e mexer o popozão...srsrsr. Sou chique. Sou simples. Sou ousada. Sou prudente. Sou sexy, exalo sensualidade, adoro provocar e ser provocada. Imponho respeitos dos homens em relação a mim. Penso como homem, mas tenho a delicadeza de uma mulher. Sou séria, semblante fechado. Tenho o riso fácil, adoro filme de comédia e desenho animado. Sou uma doce pimenta. Sou menina, sou mulher, sou anjo e demônio, o côncavo e o convexo, um paradoxo. Assim sou eu, e não posso fazer nada para mudar, afinal sempre falo: “não mudo minha postura só pra agradar”. Sou simplesmente sensata e muito parecida com um camaleão, costumo me adaptar ao meio que vivo, danço conforme a música, e, isso não é disfunção de personalidade, é sabedoria de vida.
  
(By Nany Oliver)