domingo, 14 de novembro de 2010

Senta que lá vem o PALHAÇO.


Então... Pós-eleições, e a sensação é essa: o espetáculo vai começar.

Não sou uma menina politizada, mas também não me considero uma analfabeta política. O que me deixa intrigada é a forma como o brasileiro encara a manifestação popular democrática, que é as eleições. Talvez a desesperança de um Brasil melhor, faz com o que o cidadão brasileiro leve na brincadeira o ato de votar, muitos não sabem o poder que tem o seu voto e acabam o dando por nada.

O voto é a única arma que o cidadão dispõe para contribuir e opinar a respeito das decisões do seu país; antes de votar é necessário observar bem os candidatos, analisar suas propostas e ter o bom senso para discernir entre o não tão ruim e o péssimo (falo assim por não acreditar no BOM e sim no razoável) daí então decidir seu voto.

O que não pode acontecer é o que vimos nessas eleições. Não só nessa, mas também em outras anteriores. O eleitor brinca com seu poder, enquanto os donos do poder, de fato, brincam com o eleitor, e nessa brincadeirinha o eleitor acaba se fodendo (desculpe o palavrão, mas ñ consegui controlar: D). É tipo aquele famoso ditado popular: “vc está criando cobra para te picar” infelizmente é essa a relação eleitor/ elegido.

Dizem que a culpa do Brasil ser um país com a corrupção elevada, e de não fazer jus ao “ordem e progresso” escrito em nossa bandeira, é dos políticos. Discordo. A culpa na verdade é do ELEITOR, pois é ele quem elege os políticos corruptos. Tudo bem! Poderíamos até dizer que o eleitor não tem bola de cristal para adivinhar quem é ou quem não é corrupto, até aí beleza, mas o fato é que mesmo depois que o político se revela, ou melhor, o revelam corrupto, ainda assim, o bonitinho se recandidata, e o pior, é reeleito. Está aí o nosso querido ex-presidente Fernando Collor de Melo, para não me deixar mentir.

Está na hora de acordarmos e sermos mais responsáveis com nosso poder de voto, porque nosso país só vai mudar quando nós mudarmos tbm, mudarmos a forma de pensar, de agir e de votar. Não vamos deixar o circo pegar fogo, não queira ser o palhaço de um espetáculo monótono, onde a piada não tem nenhuma graça.

By: Nany Oliver.

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